Conversando com seu irmão, Flávio Roberto Guimarães , o Carioca, eles buscaram materiais mais resistentes para a fabricação das pranchas. Carioca estava envolvido com o projeto Carcara, de aeromodelismo, e passou a experimentar esses materiais. No entanto, o alto preço da matéria prima tornava o custo-benefício desvantajoso.
Eles partiram então para o método comum de fabricação de pranchas em Eps (popularmente conhecido como isopor) e epoxy, com materiais originalmente destinados a outras funções. O resultado inicial foi bom, pois a prancha flutuava mais e gerava menos atrito, permitindo mais velocidade. Mas ocorriam outros problemas que comprometiam a durabilidade, que era o objetivo inicial. Com o tempo, eles perceberam que era preciso desenvolver um material específico e partiram nesta busca com um grupo de amigos fissurados em performance, química e hidrodinâmica.

Como é uma tecnologia nova, ainda há muito que evoluir em termos de design para aproveitar toda a velocidade que ela proporciona, sem perder o controle. Por isso, os melhores shaper do mundo já fabricam Keahana, pois estão antenados com o futuro.